Avaliar riscos sempre foi característico do homem, desde que começou a tomar consciência de si próprio e do ambiente que o rodeava. Historicamente, as diversas tentativas de explicar porque e como aconteciam os acidentes de trabalho recorreram a teorias que, naturalmente, refletiam a cultura, a organização da sociedade, o estado da arte dos conhecimentos prevalentes à época.
E assim, hoje em dia, falar de avaliação de riscos é aplicar uma espécie de "puzzle” de teorias, metodologias, práticas, ferramentas, todas elas com âmbito limitado mas com inúmeras zonas de sobreposição. Mesmo o conceito de risco, como objeto de uma avaliação, é tratado de formas muito distintas, seja nas múltiplas áreas científicas que o integram, seja no normativo legal, seja nos diversos jargões profissionais que dele se socorrem.
Tentar teorizar a avaliação de riscos, entendida como uma metodologia integrada e coerente, não é tarefa fácil. Este trabalho procura ser um contributo para esse objetivo, obviamente incompleto e polémico, mas que se assume como uma abordagem global, conceptual e metodológica, de uma teorização do processo de avaliação de riscos.
Autor: Carlos Augusto da Cunha Gomes de Oliveira
Doutorado em Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho pela Universidad de León, (2010) Diploma de Estudios Avanzados, Universidad de León, (2009), Especialista em Engenharia de Segurança, Ordem dos Engenheiros, (2002), Licenciado em Engenharia Químico-Industrial, Instituto Superior Técnico - Universidade Técnica de Lisboa, (1975).
Apoio
Especialização em Engenharia de Segurança