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Um problema do país e da economia

01 de Agosto de 2018 | Geral


"Como utilizador frequente do aeroporto de Lisboa, sigo com particular interesse e solidariedade as notícias que, diariamente, surgem sobre este problema que não vai ter, porque não pode, solução imediata.

Qualquer construção ou adequação de um novo aeroporto requer um horizonte mínimo de três a quatro anos, o que faz antever um penoso cenário a nível de acessos, chegadas e partidas, controlo de segurança, postos de fronteira, áreas do aeroporto, slots, etc., enquanto o número de passageiros, que duplicou nos últimos 10 anos, não para de aumentar. A TAP, no meio do caos, também não tem ficado bem na fotografia: voos atrasados, cancelados, uma ponte aérea que nos leva à incerteza do chegar e partir, uma frota insuficiente, tripulações deficitárias e até o recurso a aviões descaracterizados, obsoletos e com os mecanismos de conforto avariados, são realidades constantes. De algumas décadas a esta parte, a questão do novo aeroporto de Lisboa (NAL), designação que é necessário precisar, pois muitos confundem o de Lisboa com o de Portugal, o que deduzo pelas imaginativas localizações e soluções que, volta e meia, vêm à baila, cedo foi equacionada pelos sucessivos governos, desde os tempos da ditadura, mas ainda se encontra por resolver. Para os menos informados, recordo as referências sobre a sua primeira localização em Rio Frio e das suspeitas que então logo surgiram sobre alegados favorecimentos de interesses no tempo de Marcelo Caetano e, mais tarde, a novela da localização na Ota e a acalorada discussão pública que acabou por descartar esta solução, que foi substituída por uma nova localização do NAL no Campo de Tiro de Alcochete (CTA), numa zona situada nos concelhos de Benavente e Montijo.(...)"

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