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Custos da mitigação e adaptação às alterações climáticas valem Prémio Nobel da Economia

09 de Outubro de 2018 | Geral


Nas primeiras declarações a seguir a receber o Nobel, ao falar das alterações climáticas, William Nordhaus mostrou confiança numa viragem que é possível: "Os humanos são capazes de feitos espantosos, se dedicarmos as nossas mentes a isso”.

Os economistas Paul Romer e William Nordhaus venceram em conjunto o Prémio Nobel da Economia por terem encontrado a forma de analisar e resolver alguns dos principais problemas de longo prazo que a Humanidade enfrenta.

William Nordhaus, Professor na Universidade de Yale, dedicou-se desde muito cedo à questão das alterações climáticas e não deixa de ser simbólico que acabe agora por receber a maior distinção possível pelo seu trabalho precisamente um dia depois da publicação do relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas que subiu o tom de urgência sobre esta matéria e que apela a que os governos consigam limitar o aumento da temperatura global a 1,5 graus Celsius em relação aos valores pré-industriais.

William Nordhaus criou os primeiros modelos que permitiram aos economistas analisar os custos associados às alterações climáticas e, com base nesses modelos, foi dos primeiros a defender a ideia de que a melhor forma de regular as emissões de carbono era calcular o custo dessas emissões e fazer incidir nos poluidores os impostos relativos a esse valor.

Paul Romer, Professor na Stern Business School da Universidade de Nova Iorque, dedicou-se a perceber de que forma é possível estimular um crescimento económico sustentável através da criação de novas tecnologias. 

A inovação sempre foi vista por todos os economistas como uma coisa positiva para o crescimento, mas Paul Romer sempre se recusou a ver a inovação como um factor exógeno, completamente impossível de controlar.

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