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“Depois de quatro anos em quebra, há mais vagas no superior”

Jornal Público, edição de 20 de janeiro de 2016

20 de Julho de 2016 | Geral


Excerto do artigo com referência às Engenharias e declarações do Bastonário Carlos Mineiro Aires

‘(…) A lista do MCTES mostra ainda o seguinte: a maioria da oferta disponível continua a concentrar-se no ensino universitário (55,9%). E há 44 cursos onde no ano passado não foram abertas vagas — o que significa que são cursos novos, ou cursos que alteraram a sua denominação.

As três áreas com mais peso na oferta disponível são engenharia e técnicas afins (17,7% das vagas), ciências empresariais (14,7%) e saúde (13,1%). E faz sentido que engenharia continue a ter este peso? O fim do boom da construção civil em Portugal levou a uma redução da procura de engenheiros civis, mas isso não quer dizer que a engenharia seja igual a desemprego, muito pelo contrário, frisa o bastonário da Ordem dos Engenheiros, Mineiro Aires. "O país precisa de engenheiros como de pão para a boca e há muitas empresas multinacionais que operam cá e que não conseguem nenhum.”

Se para a engenharia civil, o destino "continua a ser a emigração, noutras áreas a empregabilidade é alta, senão mesmo total”, diz o bastonário. Não é só por isso que defende que o actual número de vagas se mantenha, apesar da redução drástica de candidatos. "Ajustar a oferta à procura seria um suicídio porque daqui a cinco anos não teríamos engenheiros e um país que não aposta nesta formação compromete o seu futuro.”

Outro dos problemas de engenharia tem sido o das disciplinas que funcionam como provas de acesso: Matemática e Física e Química, que este ano voltaram a ter menos inscritos. "Os jovens não devem ter medo destes fantasmas. Não é preciso ser um aluno de 18 para seguir engenharia, mas é preciso saber Matemática e Física para ter esta profissão”, diz.’

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