"Aproximando-se a votação em Plenário de uma decisão histórica que reporá a justiça e o cumprimento das decisões da Comissão Europeia, a Ordem dos Engenheiros entendeu plasmar no seu Portal na Internet a sua posição sobre o assunto, que poderá ser consultada em: http://www.ordemengenheiros.pt/pt/atualidade/noticias/comunicado-exercicio-de-atos-de-arquitetura-por-um-grupo-restrito-de-engenheiros-civis/ Muito embora, como é do conhecimento de V. Exa, não seja nosso hábito comentar ou aludir às posições que a Ordem dos Arquitetos entende tomar, desta vez, por termos sido alertados para um Comunicado que esta emitiu em 9 de março e que está disponível no seu Portal, a Ordem dos Engenheiros entende esclarecer o seguinte:
Reiterando as palavras da nossa referida posição pública, transcrevemo-la parcialmente: Na perspetiva da Ordem dos Engenheiros (OE), tem-se procurado complicar o que era fácil, atribuindo-se uma dimensão desmesurada a uma questão que, pela justiça implícita, evidência e reduzida abrangência, nunca a mereceu. A OE, revendo-se nas declarações de Sua Exa., o Presidente da República, reitera que também considera esta causa como "questões sem sentido”, uma vez que também partilha do princípio que os engenheiros não façam Arquitetura, do mesmo modo que não aceita que os arquitetos façam Engenharia. Engenheiros e arquitetos são e serão profissões complementares e indissociáveis, pelo que este episódio não deixará quaisquer sequelas no relacionamento entre as duas Ordens, cuja excelência sempre defenderemos, nem a decisão irá afetar os interesses profissionais dos arquitetos, como muitos já reconheceram. Na certeza de que a clareza interpretativa que pautou a dupla votação que teve lugar na CEIOP não será agora alterável ou afetada por estas manifestações popularuchas, agradeço a V. Exa o trabalho desenvolvido em prol da justiça que este restrito grupo de engenheiros há muito merecia." |