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Jerónimo de Sousa reuniu com Ordens Profissionais na Sede da Ordem dos Engenheiros

Em cima da mesa as questões nacionais que preocupam os profissionais portugueses

27 de Junho de 2017 | Geral




A Ordem dos Engenheiros recebeu, a 27 de junho, a visita do Secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, que debateu com os representantes dos profissionais portugueses que integram o Conselho Nacional das Ordens Profissionais (CNOP) as problemáticas mais marcantes do País.

O CNOP tem vindo, nos últimos meses, a promover discussões com personalidades da política nacional, tendo anteriormente reunido com Assunção Cristas, Pedro Passos Coelho, António Costa e agora Jerónimo de Sousa. 

O objetivo de tais encontros é recolher as visões destas personalidades sobre as principais temáticas da vida nacional e transmitir-lhes as maiores preocupações dos representantes dos profissionais portugueses, de modo a que cheguem ao Parlamento. 

O líder do PCP analisou o quadro político e económico nacional, fazendo corresponder ao rumo político do anterior Governo e às políticas de austeridade, decorrentes da crise, a visível degradação do setor público, a redução dos rendimentos da população ou a saída de quadros qualificados. Embora ainda receoso de se poderem vir a verificar retrocessos dolorosos no caminho agora em curso, Jerónimo de Sousa fala em "janela de esperança” para o povo português que, crê, está a ser construída. Reconhece o crescimento atualmente registado, com implicações positivas na melhoria das condições de vida das populações e de aumento do consumo, embora fatores externos conhecidos tenham sido coadjuvantes neste domínio.

Os responsáveis pelas Associações Profissionais dirigiram ao Secretário-geral do PCP as suas preocupações, tendo sido referidas situações como a tributação do IVA a 23% para alguns profissionais, quando no setor em que se inserem é praticada uma taxa de 6% ou, em convergência com o responsável político, a perda de quadros qualificados. Jerónimo confessou doer-lhe "muito a perda definitiva de quadros que já serviram o desenvolvimento científico e tecnológico de Portugal e que o País não soube agarrar”.

O líder do PCP afirmou valorizar muito as Ordens, reconhecendo-lhes "um capital insubstituível”.

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