Realizou-se no passado dia 28 de abril, no auditório da Região Sul, em Lisboa, um seminário dedicado à pesquisa de hidrocarbonetos em Portugal.
Promovido pelo Conselho Regional Sul do Colégio de Engenharia Geológica e de Minas, este foi um evento que juntou especialistas da Partex e da Repsol, assim como da entidade nacional para o mercado de combustíveis, a ENMC.
No entender da organização, 2016 é um marco histórico na pesquisa de petróleo e gás em território nacional, já que é neste ano que se inicia uma nova fase da pesquisa de hidrocarbonetos no offshore português, com os primeiros poços a serem furados em mar profundo, no Alentejo (consórcio liderado pela ENI e no qual participa a GALP) e no Algarve (consórcio liderado pela REPSOL e no qual participa a Partex Oil and Gas).
Por se tratar de uma etapa extremamente importante na pesquisa e eventual produção de um dos recursos mais importantes da chamada economia do mar, o tema deste encontro despertou o interesse e a curiosidade de perto de uma centena de engenheiros, de vários colégios, estudantes e público em geral.
O seminário, com transmissão via streaming e cujo debate foi moderado pelo professor catedrático do Instituto Superior Técnico, Amílcar Soares, pautou-se por esclarecedoras intervenções, quer por parte dos oradores, quer por parte da audiência, que fez questão de dar o seu contributo nesta matéria.
Do debate resultou a ideia clara e consensual de que a prospeção de petróleo e gás no offshore português segue as melhores práticas internacionais. Por outro lado, grandes reservas foram levantadas à prospeção e eventual produção de shale gás ou óleo no onshore algarvio pois reúne um conjunto de fatores que desaconselham qualquer iniciativa naquele sentido.
Consulte aqui as apresentações de Paulo Carmona e de Luís Guerreiro.