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Qualidade do Ar na Região Autónoma da Madeira

28 de Outubro de 2020 | Geral


O Colégio Regional da Madeira de Engenharia do Ambiente, no âmbito do evento "Tarde de Engenharia”, promoveu uma sessão de esclarecimento sobre o tema da Qualidade do Ar na RAM e a sua relação com a saúde humana e os ecossistemas naturais, no dia 27 de outubro de 2020 e cujo palestrante foi o Engenheiro Físico Nuno Baptista, da Direção Regional do Ambiente e Alterações Climáticas.

A avaliação e gestão da Qualidade do Ar Ambiente são uma componente determinante em particular para a prevenção e salvaguarda da saúde humana, para a qualidade de vida dos cidadãos e para o ambiente, com avaliação de impactes sobre áreas determinantes como a vegetação, os solos e as águas. Neste sentido, a ação levada a cabo permitiu de forma genérica um enquadramento sobre a Qualidade do Ar Exterior na RAM, nomeadamente quais os principais poluentes atmosféricos, a predominância do vento, os efeitos dos poluentes atmosféricos, entre outros aspetos. Consequentemente, o auditório foi esclarecido sobre o a evolução do trabalho que tem vindo a ser realizado por esta direção regional ao longo do tempo, bem como as perspectivas de futuro para a RAM.

Salientar que a nível regional a rede de monitorização e avaliação da Qualidade do Ar é composta por três estações de medição: a estação de São João (Urbana de Tráfego), a estação de São Gonçalo (Urbana de Fundo) e a estação de Santana (Rural de Fundo). Aliado a estes sistemas fixos de medição, a Direção Regional do Ambiente e Alterações Climáticas está dotada de uma estação móvel de monitorização, o que permite a elaboração de determinados estudos referentes à qualidade do ar como por exemplo no porto do Funchal, no parque escolar da RAM, na Universidade da Madeira, etc.

Ao longo do ano de 2019 a referida rede analisou de forma contínua os principais poluentes atmosféricos (Óxidos de azoto (NO-NO2-NOx); Ozono (O3); Monóxido de carbono (CO), Dióxido de enxofre (SO2) e Partículas atmosféricas (PM2,5 e PM10)) indicados na legislação referente à qualidade do ar (Decreto-Lei n.º 102/2010, de 23 de setembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 43/2015 de 27 de março, e posteriormente pelo Decreto-Lei n.º 47/2017 de 27 de março) e alguns parâmetros meteorológicos (temperatura, velocidade e direção do vento, humidade relativa e radiação solar).

Em suma, a qualidade do ar ambiente da RAM é boa e está devidamente enquadrada nos limites preconizados pelas diretivas que tutelam esta área, bem como com as recomendações da Organização Mundial de Saúde.

Nota predominante no decorrer da sessão foi o domínio da temática por parte do orador, bem como o alerta para a questão da Qualidade do Ar na RAM e influencia deste fator na qualidade de vida dos residentes e visitantes.


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