O Conselho Regional Sul do Colégio de Engenharia Informática está a formar Núcleos de Membros Estudantes nas principais Universidades com cursos de engenharia dispensados da prestação de provas de admissão à Ordem dos Engenheiros. A criação destes Núcleos insere-se numa estratégia de aproximação aos estudantes de Engenharia Informática, com apelo à participação activa desde cedo na defesa da sua profissão, adequação da oferta e apoio de acções mais próximas às necessidades e preocupações dos jovens informáticos. O primeiro grupo foi formado no início do mês de Novembro na FCT-UNL (Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa), sendo a equipa constituída por Cláudio Ângelo Gonçalves Gomes (coordenador), Fernando Cristiano Lima Veiga de Freitas e Joana Isabel da Costa Roque. Com a acção de formação de Núcleos de Estudantes, a Região Sul está a envolver os estudantes com vista a criar uma nova dinâmica na oferta de actividades que se pretendem mais participadas. Cada grupo será responsável, em articulação e com o apoio do Colégio Regional de Engenharia Informática, por dinamizar localmente na sua Escola de Engenharia actividades que vão desde a organização de palestras temáticas, mini-cursos, presença nos eventos de Job-Shops e feiras, ou qualquer outro tipo de actividades dirigidas aos estudantes. Estes grupos terão igualmente actividades onde vão cooperar entre si, promovendo-se assim o diálogo entre os alunos das diferentes escolas, numa altura em que a palavra mobilidade está muito presente devido ao acordo de Bolonha. Nas palavras de Cláudio Gomes e sua equipa "Somos um grupo de estudantes desejosos de aprender sobre temas actuais e úteis para a nossa vida académica e profissional, mas sobretudo, ansiosos por trazer o mesmo entusiasmo e conhecimento ao meio académico, muitas vezes não sincronizado com o mundo exterior.” O objectivo desta iniciativa é equilibrar o percurso académico do estudante, dando-lhe a conhecer a Ordem dos Engenheiros e tudo o que esta pode fazer por ele, procurando suavizar a discrepância entre a indústria e o "berço académico", ensinando aquilo que não se aprende nas salas de aula, formas de pensar e "soft skills" que garantam uma mais fácil progressão na carreira, agora como estudante, mais tarde como engenheiro de qualidade. Brevemente assistir-se-à à formação de grupos análogos noutras escolas. |