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Um Melhor Futuro é O Que Faz Falta

17 de Setembro de 2013 | Geral


A Ordem dos Engenheiros (OE) estabeleceu recentemente um protocolo de compromisso com a organização "O Que Faz Falta", uma associação cívica, sem fins lucrativos, promotora do projeto "Melhor Futuro".

Este projeto destina-se à integração de jovens em estágios profissionais remunerados ou noutros programas de trabalho em PME, colocando as suas competências e conhecimentos ao serviço destas empresas. Esta iniciativa pretende, assim, contribuir para uma maior integração de jovens no mercado de trabalho e, em simultâneo, para o reforço da componente da inovação nas PME, elementos decisivos no crescimento económico e na criação de emprego no nosso país, objetivos nos quais a OE se revê e que integram as suas preocupações.

O projeto "Melhor Futuro" funcionará com a orientação de profissionais seniores, que prestarão apoio à empresa, sobretudo ao nível da definição de um programa de trabalho que contribua para o fortalecimento da inovação e para o desenvolvimento da própria empresa, e de apoio ao jovem no seu processo de integração e na execução do seu estágio ou programa de trabalho.

A OE irá acompanhar o desenvolvimento do projeto e divulgar, na "Bolsa de Emprego" que disponibiliza no seu portal, os Estágios que forem surgindo para a área de Engenharia.

Os orientadores serão recrutados a partir da adesão de Membros da Ordem dos Engenheiros que se identifiquem com a natureza do projeto e que entendam colocar as suas competências e experiência profissional ao serviço dos jovens que agora estão a iniciar a sua profissão de Engenheiro.

Se pretende integrar o grupo de orientadores do projeto "Melhor Futuro", por favor clique aqui para aceder ao formulário de inscrição.



Mais sobre o projeto "Melhor Futuro"

Porque tomaram a iniciativa de criar este projeto?

Por um lado, porque há muitos jovens com qualidades excecionais que não estão a ser convertidas em trabalho e valor numa empresa e, por outro, porque há empresas que, apesar de estarem presentes no mercado, não têm conseguido inovar ao ritmo necessário para criarem mais emprego e valor, contribuindo para o crescimento económico do país. Existe, assim, um desperdício que pretendemos ver diminuído.

Trata-se de um programa estatal?
Não, é uma iniciativa exclusivamente da sociedade civil, isto é, de um grupo de cidadãos que se juntaram para contribuir, na medida das suas possibilidades, para combater o que consideram ser o maior problema do nosso país: o desemprego O grupo começou como uma estrutura informal, funcionando através da internet e, recentemente, formalizou a sua atividade com a criação da organização sem fins lucrativos "O Que Faz Falta – associação cívica”. O objetivo da associação é dedicar-se a atividades que "façam falta” e que permitam criar trabalho remunerado para jovens com formação superior.

O que ganha uma empresa que se inscreva num programa "Melhor Futuro"?
Ganha um jovem com muita energia, iniciativa, vontade de aprender e conhecimentos que não existem na empresa e cujo trabalho permitirá aumentar as vendas ou reduzir os custos da empresa. O programa de trabalho do jovem pode ainda ser enquadrado num estágio profissional e a empresa ser reembolsada parcialmente dos respetivos custos.

O que ganha um jovem participando num programa "Melhor Futuro"?
Ganha uma oportunidade para iniciar a sua carreira profissional no setor mais dinâmico da economia, numa empresa, onde terá amplas possibilidades de aplicar os seus conhecimentos e a sua criatividade, e onde terá o apoio de um profissional experiente.

O que ganha um orientador com a sua participação num programa "Melhor Futuro"?

Ganha uma oportunidade de se manter ativo e participante na economia, de transmitir a sua experiência e os seus conhecimentos a um jovem, de contribuir para a modernização de uma PME e para o desenvolvimento do país.

Não receiam que o vosso programa possa, de algum modo, empurrar outros profissionais para fora do mercado de trabalho?

Não, de modo algum. Não se pretende que estes novos quadros substituam os existentes, mas sim que reforcem equipas com novas valências e dinâmicas empresariais, em especial em empresas com menos recursos qualificados. Sabemos que a sociedade em que vivemos está em mudança cada vez mais acelerada e que os jovens estão mais informados sobre o conhecimento gerado diariamente, seja porque têm mais acesso à informação, através das novas tecnologias, seja por uma maior mobilidade no mundo real e no mundo virtual. Acreditamos que há lugar para todos e que, mais do que nunca, todos são necessários para juntar à experiência de uns a "frescura" e a energia de outros.

De que forma serão remunerados os estágios?
O jovem estagiário receberá uma remuneração mínima igual à definida pelo IEFP na Medida Estágios Emprego, no valor de 691 € + subsídio de alimentação. A empresa que recebe o estagiário poderá ser reembolsada pelo IEFP num montante equivalente a 80 % deste valor, o que reduz substancialmente os encargos financeiros durante o período de 12 meses em que decorre o estágio.

Se é comprovadamente benéfica para todas as partes, por que razão não está esta oportunidade a ser desenvolvida naturalmente?
Parece-nos que o que se passa é, em primeiro lugar, uma crise de confiança no futuro face às dificuldades que atravessamos e ao clima recessivo em que vivemos. Mas há também, muitas vezes, falta de conhecimento sobre as oportunidades de inovação numa empresa e desconhecimento das capacidades dos jovens no mercado de trabalho de amanhã. Daí que o nosso papel seja despertar as empresas para essas novas oportunidades e conseguir que os jovens apliquem as suas capacidades para ajudar as empresas a crescer e a melhorar o seu desempenho. Pretendemos quebrar o gelo, criar confiança, acrescentar valor às empresas através da realização do potencial dos jovens.

Porquê esta parceria com a Ordem dos Engenheiros?

Porque a Ordem dos Engenheiros apoiou o projeto desde o início e porque tem um contacto privilegiado com os três tipos de entidades a quem o projeto se dirige: Jovens Engenheiros recém-formados, que podem aceder à "Bolsa de Emprego” que a Ordem disponibiliza no seu portal; Membros da Ordem, profissionais experientes que podem colaborar neste projeto enquanto orientadores; e PME, nas quais têm funções de responsabilidade muitos dos seus associados.

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Para obter mais informações sobre o projeto "Melhor Futuro" ou para aderir ao programa na qualidade de PME, Orientador ou Jovem, consulte melhorfuturo.wordpress.com ou envie uma mensagem para melhorfuturo@oquefazfalta.pt

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