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Conferência: A Engenharia do Ambiente - Que Futuro?

No dia 21 de março de 2012, teve lugar no auditório da sede regional da Ordem dos Engenheiros no Porto, a Conferência "Engenharia do Ambiente – Que Futuro?". Esta conferência enquadrou-se no âmbito do ciclo de conferências decidido pela Ordem dos Engenheiros sobre o futuro das Especialidades de Engenharia e integrado nas comemorações dos 75 Anos da OE. O evento contou com a participação dos ilustres conferencistas Professor Doutor Fernando Santana, Diretor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, Professor Carlos Borrego, Diretor do Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro, Professor António Guerreiro de Brito, Professor Auxiliar do Departamento de Engenharia Biológica da Universidade do Minho, e Doutor Fernando Leite, Administrador Delegado da LIPOR - Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto.

A plateia, composta por membros e não membros da OE, teve a oportunidade de ficar a conhecer os novos desafios e oportunidades que a profissão terá que enfrentar no futuro. Tendo presente o difícil cenário do atual quadro económico, a mensagem dos conferencistas para os presentes, em especial os jovens recém-graduados em Engenharia do Ambiente, foi de esperança, embora conscientes que o sucesso alcança-se com trabalho, inovação e investimento em áreas essenciais, como é o caso do sector do Ambiente.

O ensino da Engenharia do Ambiente em Portugal e a nova realidade pós-Bolonha foi um dos temas abordados pelos Professores Fernando Santana e Carlos Borrego. Na sua opinião, os Engenheiros do Ambiente deverão ter uma forte formação de base em Ciência e em Engenharia, assim como uma formação específica de qualidade no domínio da Engenharia do Ambiente. (Os leitores poderão consultar as apresentações dos conferencistas disponibilizadas nesta página).

Sendo a LIPOR "cliente de Engenheiros do Ambiente", o Doutor Fernando Leite afirmou que a Ordem tem um papel extremamente importante para reconhecer as competências dos Engenheiros do Ambiente, contribuindo assim para um maior esclarecimento das empresas que querem contratar estes profissionais.

Numa ótica de caso prático, o Prof. António Brito caracterizou o estado dos recursos hídricos em Portugal e apontou os principais desafios e contributos para a solução. Neste campo assinalou a importância da intervenção dos Engenheiros do Ambiente.

Tempo houve ainda para o Presidente do Colégio de Engenharia do Ambiente, Eng.º Luís Marinheiro, informar que o documento sobre os Atos de Engenharia do Ambiente será publicado muito brevemente.

Num futuro que se adivinha difícil, mas desafiante, o Professor António Brito deixou uma última mensagem para a audiência, parafraseando William A. Ward: «Os Pessimistas reclamam do vento, os Otimistas esperam que ele mude, os Realistas ajustam as velas». É tempo então de ajustar as velas navegando rumo ao desenvolvimento que se quer sustentável.

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