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No Centenário da CUF - O “Grande Industrial” Alfredo da Silva (1871-1942) - II

2. Da consagração do maior grupo económico português



Foi num ápice que, instalada no Barreiro desde 1908, a CUF se impôs como o maior conglomerado industrial do País, estendendo a sua actividade a praticamente todos os sectores da actividade económica nacional tornando-se no mais poderoso, complexo e diversificado, entre os principais grupos que dominavam a economia portuguesa antes da Revolução de 1974.

Entretanto, D. Manuel II sucederia a D. Carlos, mas a monarquia encontrava-se num contexto de crise generalizada que desde há muito se vinha alastrando, pondo em causa afinal o próprio liberalismo monárquico, enquanto o “partido” republicano via, dia-a-dia, reforçado o seu prestígio e o seu poder. Tempos de instabilidade e descontentamento os que se viviam nas vésperas da implantação da República, avolumando-se cada vez mais a agitação que grassava nos meios operários. Nesse ano de 1910 regista-se um surto de greves por todo o País, com particular incidência nas regiões de forte implantação operária da margem sul do Tejo e os trabalhadores da cortiça do Alentejo e do Algarve, atingindo naturalmente o Barreiro onde se registou uma greve geral nas fábricas do Barreiro, que durou poucos dias1.

As relações entre o operariado e a República mantêm-se particularmente ‘tempestuosas’ nos primeiros anos. Nos princípios de 1911 a agitação entre o meio operário intensifica-se e avoluma-se e, quando ocorre a greve de 13 de Março, os operários da CUF apresentam-se ao trabalho submetendo-se à ordem da paralisação total, sem abandonar as oficinas. Concertada com o Governo Civil, a administração manda evacuar as fábricas; no dia 20, grupos de caceteiros obrigam os operários que se preparavam para retomar o trabalho a retroceder. Alfredo da Silva conferencia com os ministros do Interior e do Fomento e dessa conferência sai a decisão de se encerrarem as fábricas “sine die”, perante a ameaça de greve geral. (...)2. As fábricas só entrariam em laboração a 6 de Abril. Alfredo da Silva não reconhecia às comissões de trabalhadores delegados e aos respectivos sindicatos a legitimidade da respectiva existência3. No ano seguinte, o operariado da União Fabril não aderiu à greve geral de 29 de Janeiro marcada pela Federação Anarco-Sindicalista, mas verificaram-se paralisações parciais e esporádicas 4.

Por essa altura tinha já entrado em laboração uma fábrica de sabão no Freixo (Porto)5, e Alfredo da Silva iniciara a sua actividade como armador, tendo anunciado já estar navegando um varino de 50 a 60 toneladas, o CUF N.º 1, e quase concluída uma fragata para carregar até cerca de 180 toneladas, a CUF N.º 2. A frota de descargas da Companhia será ainda apetrechada com mais cinco embarcações, já em construção6.

Desde o início que Alfredo da Silva procurou garantir o transporte adequado à sua crescente e diversificada produção, tornando-se essa preocupação uma constante que perpassa toda a actividade desenvolvida por este industrial consciente das debilidades do País nessa matéria, considerando a existência de meios de transporte um elemento indispensável para a economia nacional, tendo sempre presente o princípio basilar de ser preciso não esquecer que cada vagão que sai com adubo representa mais do que um vagão de trigo de retorno7.

Em 1913, a CUF inaugura a sua actividade em mais um ramo industrial – o fabrico de sulfato de cobre, tendo ficado assegurado à Companhia o exclusivo por 19 anos, nos termos da patente de introdução de nova indústria 8. Em 1914 já estava a produzir o dobro do inicialmente previsto e pensava-se já na sua ampliação. Também em 1914 se completam e entram em laboração as novas instalações para o fabrico do sulfato de soda e ácido clorídrico.

Além desta impressionante dinâmica em termos de diversificação de actividades, Alfredo da Silva procura conquistar e impor-se em novos mercados fora do País. Logo em 1913, no sentido de promover o escoamento de adubos, abre em Mérida uma agência geral de vendas para a Estremadura espanhola, calculando um montante de 20 a 30 mil toneladas a quantidade de adubo a colocar nesse país.

Entretanto deflagra a Grande Guerra na Europa, trazendo alguns dissabores a Alfredo da Silva e aos seus negócios. Desde logo porque a situação de beligerância acarretou dificuldades na obtenção de créditos, na mobilização de pessoal estrangeiro, em matéria de reapetrechamento e maquinaria, no abastecimento de matérias-primas (do estrangeiro e das colónias) e, sobretudo, no transporte de mercadorias (nesse sentido adquire, no início de 1915, o navio “Lusitano”). Alfredo da Silva viu-se mesmo obrigado a suspender a laboração das fábricas mais recentemente inauguradas. Mas com a guerra aparecem também novos lucros e oportunidades e a possibilidade de compra de algumas firmas de pequena e média dimensão, que entretanto abrem falência, e que Alfredo da Silva aproveita.

Embora crescentes, Alfredo da Silva vai suplantando as diversas dificuldades de abastecimento e de transporte (em 1915, para
compensar o aumento do custo do combustível, entra em funcionamento na fábrica das Fontainhas uma nova instalação central, geradora de força motriz), vendo as suas produções aumentar (nas fábricas do Barreiro, triplica-se a produção de sulfato de cobre) e continuando a estar atento às novas oportunidades que a procura lhe propicia (ainda em 1915 é instalada e começa a funcionar, uma fábrica de sulfato de magnésia – tendo em vista satisfazer necessidades urgentes da indústria de tecelagem9).

A sua actividade alarga-se a todo o País: fábricas de gesso, cerâmica, sabão, azeite, tecidos de juta, enxofre, moagem, sulfureto de carbono, niveína, óleos, tanoaria, serração, fiação e cordoaria... Por tudo, naturalmente, que quando surge a proposta de lei da mobilização das indústrias Alfredo da Silva se empenha fortemente na sua contestação, procurando mobilizar o apoio das associações industriais10.

Os escolhos maiores que a Guerra lhe trouxe foram porventura os que resultaram do facto de ser apontado germanófilo e de algumas entidades britânicas acusarem a União Fabril de manter relações de exportação com a Alemanha11. Em sua defesa Alfredo da Silva terá apresentado uma exposição ao Ministério dos Negócios Estrangeiros português propondo ao Governo português a nomeação temporária de um funcionário que fiscalize a correspondência e actividades externas da CUF e recordando as relações que mantinha com entidades inglesas, a começar a sua posição junto da Lisbon Electric Tramways, Ltd.. Em Março de 1916 a CUF estava retirada da “lista negra” britânica12.

Em breve Alfredo da Silva aparecia de novo na política activa: saudou a chegada de Sidónio Pais ao poder e foi mesmo senador
durante o seu consulado. O presidente-rei é assassinado e chega 1919, um ano particularmente intenso para a vida de Alfredo da Silva. Desde logo porque, encontrando-se directamente envolvido nas lutas político-sociais, é objecto de dois atentados, de que sai ileso (respectivamente em 18 de Julho13 e em 6 de Novembro14). Decide, por isso, sair de Portugal e fixar residência em Madrid, de onde passa a dirigir os negócios que não cessavam de crescer e nos quais já participava Manuel Augusto José de Mello, seu futuro genro, que em 10 de Março tomara posse como vogal no Conselho de Administração da CUF.

Porém, antes de partir para o exílio, já Alfredo da Silva concebera, e dera os primeiros passos, na estratégia a prosseguir para
consolidar e expandir o seu vasto empório industrial. Passava o seu plano por fixar e concentrar a actividade fabril da CUF no
Barreiro, desanexando do complexo tudo o que não fosse puramente industrial.

É assim que, sob a denominação de “Sociedade Geral de Comércio, Indústria e Transportes, Lda.” é constituída, em 15 de Julho de 1919, por tempo indeterminado e com sede em Lisboa, uma sociedade por cotas de responsabilidade limitada, que poderá instalar e manter quaisquer estabelecimentos, agências e sucursais em Portugal ou no estrangeiro (Art.º 1.º dos estatutos). A sociedade, cuja principal fatia de capital social pertencia à CUF, tinha por objecto o exercício de qualquer comércio, à excepção do bancário. “Em especial, é seu objecto contribuir para o capital ou aumento de quaisquer empresas industriais ou de transportes ou interessar-se por qualquer outra forma em tais empresas”15. Por outro lado, passado um mês, são alterados os estatutos da CUF: a sociedade continua com a sua sede em Lisboa e fábricas em Alcântara, Barreiro, Porto, Alferrarede, Óbidos, constituindo o seu objecto: 1.º - Explorar as indústrias dos corpos gordos, óleos ou qualquer espécie, azeites, gorduras, etc.; 2.º – Explorar as indústrias de sabão e velas, e as indústrias anexas; 3.º - Explorar as indústrias dos ácidos: sulfúrico, clorídrico e nítrico, dos superfosfatos, dos adubos em geral, dos sais de cobre e ferro, e outras correlativas; 4.º - Exercer a indústria dos transportes terrestres, fluviais ou marítimos, ou cooperar nela em ordem a facilitar e melhorar as condições da exploração dos estabelecimentos que lhes pertençam ou administre; 5.º - Explorar qualquer outra indústria, quando assim o entendam o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal; 6.º - Exercer o comércio de matérias-primas e produtos manufacturados; e 7.º – Adquirir e explorar quaisquer concessões mineiras ou de outra natureza, privilégios e quaisquer estabelecimentos industriais e comerciais”16.

Em Agosto de 1921 a sede da CUF é transferida da Av. 24 de Julho para a Rua do Comércio.

É já através da nova Sociedade Geral de Comércio, Indústria e Transportes, Lda., que Alfredo da Silva intervém, em 1920, na administração da Companhia do Congo Português, para garantia dos seus créditos nesta empresa, e para o desenvolvimento do comércio e exploração de concessões coloniais17. Começa a ser cada vez mais evidente o interesse do industrial da CUF em alargar a sua actividade nas colónias. Logo no ano seguinte constitui-se, sob o nome de António Silva Gouvêa, Lda., uma sociedade, tendo como sócios António da Silva Gouveia e a Sociedade Geral de Comércio, Indústria e Transportes, Lda..
A sociedade tinha em vista a nacionalização do comércio da colónia, onde António da Silva Gouveia dominava o comércio local e o mercado das oleaginosas. Em breve a Casa Gouveia dominaria boa parte da economia da Guiné.

Chegou então o tempo e a oportunidade de Alfredo da Silva entrar no mundo bancário: quando em Março de 1921 é modificada a constituição e elevado o capital da Casa Henriques Totta e C.ª, que passa a denominar-se José Henriques Totta, Lda., a Sociedade Geral adquiriu mais de metade do capital subscrito18.

Alfredo da Silva permanecia em Madrid mas viajava cada vez mais amiúde até Lisboa. No decurso de mais um regresso de comboio a Madrid, dois dias depois da trágica “noite sangrenta”, Alfredo da Silva é de novo alvo de um atentado a tiro de que sai ferido. Aconteceu em Leira, no dia 21 de Outubro de 1919.

Sempre instalado no Ritz, o seu exílio reparte-se agora entre Paris e Madrid (onde monta um escritório da CUF). Daí comanda,
controla e vela pelo contínuo crescimento dos seus negócios. Todos os anos cresce o número de unidades marítimas que a Sociedade Geral vai adquirindo em Inglaterra, em Portugal (aos Transportes Marítimos do Estado), em Espanha, na Alemanha ou na Holanda, constituindo uma frota comercial de considerável dimensão. Instala em edifício próprio uma fábrica de enxofre em Vila Nova de Gaia, em 1924.

Assiste ao golpe militar de 28 de Maio de 1926 com expectativa e simpatia no mesmo ano em que adquire a fábrica metalúrgica “Promitente” (cujas instalações confinavam, para lá do desvio do apeadeiro, com a União Fabril). E, quando nesse ano se encontra em revisão o regime pautal, são parcialmente atendidas algumas das reclamações da Companhia União Fabril, destinadas a impedir a livre concorrência do estrangeiro aos superfosfatos e óleos comestíveis de produção nacional 19.

Os tentáculos da sua actividade chegam a todos os sectores e a todo o lado, até porque é significativo o investimento na instalação de postos de venda directa ao público por todo o País. E, os estatutos da CUF, novamente alterados, autorizam-na a explorar, além das que já explora, qualquer outra indústria, ainda que o exercício dela dependa de licença, autorização, convénio ou contrato, e imponha extensão dos encargos e obrigações a assumir; igual autorização fica estabelecida relativamente a concessões mineiras ou doutra natureza, privilégios e quaisquer estabelecimentos comerciais ou industriais20.

Embora nesse ano tenha fracassado uma proposta que apresentou para arrendar os Caminhos-de-ferro do Estado, 1927 é mais uma data emblemática na história da actividade do titã industrial. É ano em que, por escritura de 1 de Agosto, Alfredo da Silva cria A Tabaqueira, de que a Sociedade Geral e a Casa José Henriques Totta, Lda. detêm, em conjunto, 60% do capital social.
É o fim do monopólio do tabaco na mão da Companhia Portuguesa de Tabacos, com a bênção do general Sinel de Cordes, que, referindo-se ao assunto da adjudicação, presta a Alfredo da Silva uma significativa homenagem, declarando publicamente que o célebre industrial sabe muito bem o que faz e de modo nenhum imobilizaria os seus capitais sem a competente contrapartida21.

O investimento em novos sectores não impede que Alfredo da Silva vá constantemente reapetrechando, renovando e modernizando as suas instalações fabris mais antigas. No final dos anos 20 está em curso um programa de transformação das fábricas e de construção de novas instalações no Barreiro. Entram em laboração duas fábricas de ácidos, é concluída a construção de uma nova fábrica de sulfato de cobre que permitirá duplicar a produção da Companhia, entram em laboração as novas fábricas de sulfato de cobre e de oxigénio, decorrem os trabalhos de construção de uma nova fábrica de tecelagem, é construída uma ponte-cais permitindo a acostagem directa de vapores até 1500 toneladas, e de lanchões e fragatas em todas as marés, ao mesmo tempo que se levam a cabo experiências sobre a adubação racional dos trigos22. Prossegue, também, o programa de construção de armazéns de venda directa ao público dos produtos da Companhia pelo país fora que se prolongará nos anos seguintes. Já no início dos anos 30 termina o fabrico de juta na fábrica do Rato, fazendo-se a sua centralização no Barreiro23 para onde serão igualmente transferidas a fábrica de tapetes e passadeiras do Rato24 e a fábrica de óleo de mendobi do Largo das Fontaínhas.

Entusiasta da Campanha do Trigo, lançada pelo Governo da Ditadura, da qual terá sido um dos grandes beneficiários na medida em que a campanha incentivou a utilização de adubos, Alfredo da Silva assiste à ascensão de Salazar ao poder, compartilhando com ele a vontade de ver um governo forte capaz de repor os princípios basilares da ordem e da disciplina financeira, entre outros. Institucionalizado o Estado Novo, Alfredo da Silva foi procurador à Câmara Corporativa na I Legislatura (1934-1938), fazendo parte da secção das Indústrias Químicas e Metalúrgicas.
Já em 1934 aproveita a liquidação da Companhia do Congo Português para a CUF passar a assumir toda a actividade anteriormente exercida por aquela empresa, quer em África, quer no continente e no estrangeiro25.

Passados dois anos decide lançar-se em mais um projecto arrojado e de importante impacto para a indústria nacional ao concorrer ao arrendamento do Estaleiro Naval do Estado, com a exploração das oficinas e das docas do Porto de Lisboa. Por decreto de 15 de Dezembro de 1936, Alfredo da Silva entrava no ramo da construção naval. No ano seguinte estavam em construção no estaleiro naval da CUF os bacalhoeiros Creoula e Santa Maria Manuela.

Eclode a II Guerra Mundial, quando, no Barreiro, se montava um novo forno para aços eléctricos e estavam em vias de conclusão as obras para o fabrico de sabão por meio do vapor. A guerra colocar-lhe-á, como já acontecera no passado, dificuldades de abastecimento, mas a actividade da CUF é febril, a sua independência económica e financeira crescente. Aos proveitos habituais juntam-se os gerados pelos “negócios de guerra” e as oportunidades agarradas de aumentar o seu império industrial adquirindo a fábrica de tecidos Villa Augusto Barreiros ou montando uma serralharia em Soure ou, mais importante, comprando, na Primavera de 1941, a herdade da Parrada (no Rossio ao Sul do Tejo) para a instalação de uma indústria de azoto26, tudo isto enquanto decorria a construção dos edifícios para as fábricas de extracção do bagaço de azeitona em Canas
de Senhorim e Soure. No ano seguinte, obtém a licença necessária para a instalação de uma nova fábrica de ácido fosfórico, o
que lhe permitirá fabricar adubos concentrados27.

Em 1942 Alfredo da Silva entra do ramo dos seguros fundando, por escritura de 23 de Abril, a Companhia de Seguros Império
no que terá contado com a importante participação do seu genro Manuel de Mello.
Poucos meses depois, a 22 de Agosto, morreu em Sintra. Cumprindo a sua expressa determinação, os seus restos mortais foram trasladados em 1949 para o Barreiro para mausoléu próprio situado nos terrenos do centro industrial por ele criado.



1 Álbum Comemorativo da Companhia União Fabril, Edição da Companhia União Fabril e Empresas Associadas e da Caixa de Previdência do seu Pessoal, 1945, p. 23.
2 A. Dias Miguel, Alfredo da Silva, s.e., s.d., p. 108. Recorde-se que o “decreto-burla” de Brito Camacho, promulgado em Outubro de 1910, reconhecia o direito à greve como igual ao direito ao lock-out.
3 Idem, p. 107.
4 Idem, p. 112.
5 Álbum ... op. cit., p. 24.
6 A. Dias Miguel, op. cit., p. 111.
7 Observação que inclui numa carta publicada nos relatórios da AIP relativos ao período 1911-1912. Alfredo da Silva era o sócio n.º 73 da AIP e, então, um dos seus dois vice-presidentes. A. DiasMiguel, op. cit., p. 114.
8 Álbum ... op. cit., p. 25.
9 Idem.
10 Cf. A. Dias Miguel, op. cit., p. 123.
11 V. A. Dias Miguel, op. cit., p. 121.
12 Mais tarde, já em Fevereiro de 1919, será acusado, em sessão do Senado, pelo engenheiro agrónomo Carvalho de Almeida de favorecer os monárquicos, ser germanófilo e ter ocultado existênciade capitais alemães na CUF. Apresenta-se e defende-se das acusações, sendo ainda interpelado por Machado Santos.
13 A. Dias Miguel, op. cit., p. 142.
14 Perfil de Alfredo da Silva, p. 33.
15 Álbum ... op. cit., p. 26.
16 Álbum ... op. cit., p. 26.
17 Idem, p. 27.
18 Idem.
19 Idem, p. 29.
20 Idem, p. 30.
21 A. Dias Miguel, op. cit., p. 163.
22 Idem, p. 166-167.
23 Álbum ... op. cit., p. 33.
24 Álbum ... op. cit., p. 34.
25 Álbum ... op. cit., p. 35.
26 A. Dias Miguel, op. cit., p. 183.
27 Álbum ... op. cit., p. 37.


Maria Fernanda Rollo
Professora do Departamento de História da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa


Publicado na Revista Ingenium N.º 107 - Setembro/Outubro de 2008

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