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XVIII Congresso da OE - Engenheiros apresentam soluções de combate à crise



Av. António Augusto de Aguiar,
n.º 3D, 1069-030 Lisboa secretariageral@oep.pt

Comunicado à Imprensa
Comunicado do Conselho Directivo Nacional
da Ordem dos Engenheiros

               4/2010 
      06 de Dezembro de 2010

XVIII Congresso da OE - Engenheiros apresentam soluções de combate à crise

A chave para a revitalização da economia nacional assenta na "qualificação, especialização, diferenciação e inovação”. A marca "Portugal” tem de se impor mas "a actividade económica deve inserir-se plenamente na globalização”. Soluções que potenciem a "mão-de-obra barata, a energia baseada nos combustíveis fósseis e o facilitismo” no sistema de ensino devem ser "banidos da sociedade”. As conclusões foram expostas pelo Vice-Presidente Nacional da Ordem dos Engenheiros, Victor Gonçalves de Brito, no encerramento do XVIII Congresso da Ordem dos Engenheiros, que se realizou nos dias 4 e 5 de Novembro, em Aveiro.

O responsável lembrou que "a realidade do tecido empresarial nacional, com a pulverização de PME industriais, tem de ter reflexos nos conteúdos programáticos dos cursos superiores de Engenharia” e afirmou que "as alterações no ensino superior e a massificação não devem induzir a adulteração de padrões de qualificação profissional”, sublinhando a importância de uma sólida formação de base na preparação académica do Engenheiro, à qual deve aliar-se "uma formação especializada e complementar nos domínios do empreendedorismo, economia e gestão, comunicação, língua e culturas estrangeiras”.

Victor Gonçalves de Brito reforçou que a Ordem dos Engenheiros, "pela prática de dezenas de anos ao serviço do país e reiterada disponibilidade em contribuir para soluções de grandes questões nacionais que envolvem a Engenharia” considera-se "legitimada para exigir dos poderes púbicos a audição e envolvimento no que à profissão e aos profissionais diz respeito, nomeadamente em matérias de regulamentação profissional, fixação de qualificações e acesso a sectores de actividade de confiança pública”, afirmando que a Engenharia e os Engenheiros têm um papel fulcral no novo paradigma do desenvolvimento económico e na garantia da sua sustentabilidade.

O Vice-Presidente Nacional da Ordem dos Engenheiros assumiu que "a recuperação económica portuguesa será lenta e exige soluções diferentes das adoptadas em crises precedentes”, mas desafiou os presentes a encararem-na como "uma oportunidade para corrigir erros e possibilitando novas formas de entendimento entre os agentes económicos”, sublinhando que "os Engenheiros, tal como o fizeram no passado, demonstraram neste Congresso que têm soluções e que estão à altura dos desafios que a sociedade portuguesa tem de enfrentar”.


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