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Programa "Leonardo Da Vinci”: OE testa modelo irlandês de formação contínua

O programa da Comissão Europeia de Aprendizagem ao Longo da Vida "Leonardo da Vinci” decidiu financiar em 2010 um projeto em que a Ordem dos Engenheiros (OE) participa. Coordenado pelo Institution of Engineers Ireland, o projeto, com uma duração de dois anos (terminando em Setembro de 2012), tem como objetivo ensaiar em vários países europeus o modelo irlandês e criar, a partir das experiências, uma proposta de modelo europeu.

Pretende-se partilhar os conhecimentos adquiridos ao longo de vários anos, com o resultado da análise a cerca de 130 empresas de Engenharia com atividade na Irlanda. O modelo-tipo foi aplicado voluntariamente com apoio financeiro do Governo irlandês e vai ser testado nos países parceiros pelas respetivas organizações profissionais de Engenharia, utilizando uma empresa desse país para o ensaio inicial. Portugal é o primeiro país e o teste termina no início de Junho próximo.

Os processos recomendados no modelo servem para melhorar o desempenho das empresas aderentes de modo a desenvolver profissionais de Engenharia no âmbito das competências. Espera-se que este acréscimo de desempenho traga benefícios mensuráveis para a empresa envolvida. Essencialmente, o modelo define uma estrutura para as empresas, de modo a apoiar as práticas no domínio da Aprendizagem ao Longo da Vida (ALV) para engenheiros e técnicos.

Os critérios utilizados na avaliação da formação nas empresas foram escolhidos para que os empregadores possam assegurar-se que a ALV realizada é utilizada como um catalisador da dinâmica da organização, de modo a responder às exigências de mudança de forma inovadora e dinâmica. Em última análise, o modelo auxilia as empresas a melhorar a ALV e a aumentar a cadeia de valor das suas atividades.

Os benefícios da avaliação da ALV passam por maximizar o potencial dos empregados, otimizar o investimento em formação, criar e manter uma cultura inovadora e dinâmica, motivar os engenheiros e os técnicos, melhorar o recrutamento e servir de referência no sector.

O primeiro passo para obter acreditação da ALV consiste numa análise e na revisão das políticas e práticas. Existem oito critérios-chave que fazem parte da auto-avaliação. A saber:

1. Comissão ALV interna

2. Política ALV

3. Sistema de desenvolvimento e gestão de desempenho

4. ALV formal, esperando-se uma média de cinco dias de ALV por ano que inclui todas as atividades de ALV

5. Consultoria para desenvolvimento profissional

6. As ligações com instituições profissionais e organismos de formação

7. Atividades de compartilhamento de conhecimento

8. Avaliação do impacto da ALV

Depois de apresentada a auto-avaliação realiza-se uma auditoria junto de três pessoas, incluindo um auditor externo que irá realizar uma auditoria tendo em conta os oito critérios indicados. A empresa terá que demonstrar que cumpre os critérios e assim obter a classificação de empresa acreditada.

Para mais informações: www.cpdeurope.eu

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