A Especialização em Engenharia de Climatização da OE, em busca do passado e procurando dar um contributo para a história do AVAC em Portugal, promoveu, em fevereiro de 2013, uma sessão que pretendeu recordar a história dos primeiros anos do AVAC em Portugal, prática introduzida nos anos 50, tendo proporcionado, nessa sessão, o relato sobre a origem e a evolução do AVAC em Portugal e dado a conhecer os engenheiros que iniciaram, desenvolveram e transmitiram o seu saber a discípulos e colegas ao longo de muitos anos.

Neste ano de 2014, atenta ao tempo presente e preocupada com o futuro, a Especialização de Climatização irá mais além.
Propõe-se, assim, realizar, conjuntamente com a ASHRAE Portugal Chapter e com o apoio da APIRAC, uma conferência subordinada ao tema "A Integração da Qualidade do Ar Interior e da Eficiência Energética em Edifícios", que terá lugar no próximo dia 20 de fevereiro, em Lisboa, no Hotel Ritz – o primeiro edifício a dispor de ar condicionado em Portugal.

A conferência contará com a presença do Presidente da ASHRAE, Prof. Dr. William B. Bahnfleth. Ph D, P.E. (Professor and Director of the Indoor Environment Center in the Department of Architectural Engineering at the Pennsylvania State University, Estados Unidos da América),  que dissertará sobre o tema central.

No âmbito da Qualidade do Ar Interior, a Eng.ª Rita Antunes, da Quercus, fará uma intervenção sobre a realidade atual portuguesa e, por fim, o Dr. Francisco George, Diretor-Geral de Saúde, tecerá considerações sobre a situação futura e sobre o enquadramento legal atual e futuro do ponto de vista da saúde dos ocupantes dos edifícios, visão aguardada com elevado interesse por parte de todos os que se encontram ligados ao setor do AVAC e da construção e também, naturalmente, por todos os que gerem a utilização dos edifícios.

A Qualidade do Ar Interior e a Eficiência Energética são consideradas duas vertentes inseparáveis, sendo ambas partes integrantes da climatização dos edifícios. Ao mesmo tempo que é pretendida a construção de edifícios seguros, devem igualmente ser consideradas as condições de habitabilidade e de trabalho, proporcionando ambientes saudáveis, produtivos, confortáveis e em completa harmonia com a natureza. Para tal, toda a comunidade profissional, técnica e científica terá de alargar cada vez mais as suas esferas de intervenção e assumir uma abordagem mais colaborante neste domínio.

Pretende-se que esta conferência contribua para as indispensáveis aproximações multidisciplinares e, porventura, constituir-se como mais um agente catalisador para futuras decisões.

Organização