É consensual que a Engenharia Informática tem um papel central na concretização do Digital. O Digital envolve interações complexas de uma diversidade de artefactos computacionais executados em infraestruturas interligadas por redes de débito elevado, locais, de nuvem ou mistas. O exemplo mais recente da tecnologia 5G que vem reforçar a interligação de qualquer dispositivo, mais conhecido por IoT, coloca novos desafios à "construção” de Sistemas Informáticos. O adotar e o investimento em contributos estratégicos para iniciativas de desenvolvimento de standards abertos (Open Standards) validados por código aberto (Open-Source), são oportunidades de dinamização de exportações. No entanto, só teremos mais indústria se existir uma estratégia de aposta na capacidade nacional de conhecimento e de produção de Sistemas Informáticos e sem as atuais dependências. A necessidade de novos serviços digitais disponibilizados através de interfaces de utilização simples e de fácil manuseamento e a automatização de processos críticos de confiança e seguros, são desafios com potencial de exportação, se "fabricados” por indústria nacional liberta de dependências.

Só haverá inversão de tendência de défice se radicalmente condicionarmos a inovação à existência de produtos nacionais que respondam em conformidade, qualidade e custo.

A Engenharia Informática está capacitada para trabalhar a inversão de atitude perante a inovação.

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