![]() Conjuntamente estas duas dinâmicas exigem respostas compatíveis de todos os sistemas urbanos da cidade de Lisboa, mas em particular com maior pressão sobre as Infraestruturas, Serviços e Sistemas de Transportes. Foram ou estão a ser concretizados diversos programas de melhoramentos de iniciativa municipal, através de intervenções à superfície em importantes corredores de transportes, com vista à dotação de condições de circulação mais amigas do Cidadão, do Ambiente e da Cidade, que em certos casos e pelas perturbações provocadas pelos trabalhos carecem de esclarecimento, principalmente sobre os principais objetivos e enquadramento em novas opções de seleção modal ou de escolha comportamental oferecidas ao cidadão por um Sistema de Transportes Urbanos sempre em evolução. Mas em certas situações as opções dos que utilizam transportes públicos depararam-se com uma oferta dos serviços pouco fluida ou de capacidade e comodidade inferiores, estas decorrentes de opções financeiras e operacionais condicionadas pela forte redução do investimento público no sector desde o início da crise financeira, associada também ao efeito de algumas opções políticas de titularidade e organização das respetivas empresas. Como charneira entre os sistemas de transportes públicos e privados, o ordenamento do espaço urbano e a gestão de recursos, os princípios e práticas de estacionamento subjacentes às políticas municipais nem sempre têm sido interpretados pelos cidadãos de forma positiva como fator de equidade e distribuição, o que suscita alguma necessidade de esclarecimento mais detalhado. Consulte o evento »»» |