fechar
Acessibilidade (0)
A A A

Escolha o idioma

pt
atualidade_2488341014fa3f4a8ab7a2.jpg

"Risco de sismo é real. Seguradores querem fundo prioritário no próximo governo"

20 de Julho de 2019 | Geral, Engenharia Civil




Bastonário Carlos Mineiro Aires fala ao jornal digital "Dinheiro Vivo" sobre o projeto de criação de um fundo sísmico para cobertura dos danos que este tipo de catástrofe inevitavelmente causa. 

"A constituição do Fundo Sísmico que as empresas Seguradoras propõem ao governo é uma medida que obviamente tem lógica e enquadramento”, defende também Mineiro Aires, que considera "altamente preocupante” que tão poucas casas estejam seguras contra sismos. "Mesmo nos casos em que existem apólices individuais ou coletivas (caso dos condomínios, em que é obrigatória), os valores seguros encontram-se, na maior parte dos casos, desatualizados ou caducados por falta de pagamento de prémios, e não asseguram a cobertura dos danos totais ou parciais do ativo”, sublinha, defendendo a necessidade de reforçar a lei e tornar este tipo de cobertura obrigatório, num país cujo "território continental e insular está altamente exposto a eventos sísmicos”.

O objetivo da Associação de Seguradores, que a Deco também tem defendido – "para que muitos consumidores possam ter acesso a uma cobertura essencial, há que ressuscitar o Fundo Sísmico”, frisa a associação de defesa do consumidor -, é conseguir uma capacidade de recuperação na ordem dos 8000 milhões de euros, valor estimado pela experiência de países que lidam com problemas semelhantes, para a reconstrução das cidades. Um montante que o bastonário dos Engenheiros até considera conservador. "Parece-me insuficiente no caso de um evento de grande dimensão e elevado grau de destruição”, diz Mineiro Aires, defendendo a obrigação de o Estado incorporar nas suas prioridades "a possibilidade da ocorrência de um sismo com elevado grau de destruição, de forma que os cidadãos e demais atores interiorizem essa inevitabilidade”. "Os portugueses, como a maior parte de povos que vivem em zonas de risco, são tentados a pensar que estes eventos só acontecem nos outros países, pelo que importa desenvolver campanhas de informação e sensibilização para essa fatalidade.”

Reportagem integral >> >> 

Parceiros Institucionais