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Visita Técnica ao Lagar do Marmelo

12 de Janeiro de 2017 | Geral, Engenharia Agronómica


Realizou-se no passado dia 10 de dezembro, uma visita técnica ao Lagar do Marmelo, em Ferreira do Alentejo, onde se produzem os premiados azeites Oliveira da Serra. Esta iniciativa, foi promovida pelo Conselho Regional Sul do Colégio de Agronomia e pela Delegação Distrital de Évora. O novo lagar da Sovena, projetado pelo arquiteto Ricardo Bak Gordon e construído pela Construsan, foi inaugurado em 2010, e é considerado uma referência tecnológica e arquitetónica. Está localizado junto à Herdade do Marmelo, propriedade da empresa e tem uma capacidade de transformação de 40 ton de azeitona por hora, podendo a produção diária chegar aos 200 000L de azeite.

A visita contou com o acompanhamento de José Luis Fialho, que partilhou os aspetos técnicos das diferentes fases do processo de fabrico do azeite, desde o cais de receção das azeitonas até à fase de embalamento. Como complemento, foi apresentado um filme de divulgação que a empresa disponibiliza na web, explicando de uma forma simples, as fases de produção e transformação da azeitona. Por fim, decorreu uma degustação de diferentes tipos de azeite comercializados pela marca Oliveira da Serra, incluindo um azeite monovarietal e um azeite 1ª colheita do ano. Como complemento à visita do lagar, o grupo deslocou-se a um olival jovem, super intensivo, existente na Herdade da Corte Negra, para assistir à apanha mecânica da azeitona. Esta visita de campo contou também com o acompanhamento de José Luis Fialho, que não só explicou o funcionamento das máquinas, como respondeu às questões que lhe foram colocadas, nomeadamente, as relacionadas com a estratégia da colheita e variedades plantadas. 

Após o almoço, o grupo partiu em direção à Barragem do Alqueva. Esta obra emblemática tem uma área de influência de 10000 Km quadrados, abrange 20 concelhos, e transformou-se numa solução para o combate a algumas questões críticas ao nível social e demográfico com as quais aquela zona convivia. A partir do surgimento da maior reserva de água da Europa, ficaram salvaguardadas algumas das necessidades das populações e indústria, tendo-se verificado o surgimento de novas atividades agrícolas, o início da produção de energia renovável, e o consequente aumento do rendimento económico da região. A barragem contribuiu também para uma transformação paisagística nos concelhos abrangidos através da dinamização dos terrenos, tendo-se observado o surgimento de novas culturas, sendo que o olival, representa atualmente 58 % da ocupação cultural. 

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