A indústria de transporte, principalmente aeronáutica, automóvel, ferroviária e naval tem uma crescente pressão para atingir níveis sem precedentes de ecoeficiência, pelo que busca estruturas superleves. Para contribuir para este objetivo, os compósitos estão a substituir os metais convencionais como o material número um usado em veículos de transporte, nomeadamente na indústria aeronáutica.
A título de exemplo, a operar desde 2015 e com mais de 50% do seu peso estrutural em compósitos, o Airbus A350 é o mais recente testemunho desta tendência na indústria aeronáutica, e situação idêntica ocorre no Boeing 787. A mesma tendência está a ser seguida pela indústria civil, automóvel, eólica, naval e offshore, em que a combinação (ou substituição) de metais por compósitos pode aumentar a relação resistência-peso das estruturas.
Neste seminário, após uma revisão das principais vantagens da utilização de materiais compósitos de matriz polimérica reforçados com fibras, descrevem-se os principais modos de fabrico de componentes e estruturas na indústria aeronáutica, demonstrando a vantagem na utilização de materiais compósitos versus a utilização de ligas leves.