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Engenheiros discutem crescimento de Portugal

27 de Junho de 2013 |


"Portugal tem condições para vencer, caso aposte em políticas de médio e longo prazo, independentes de ciclos políticos", foi esta a ideia deixada por Jorge Moreira da Silva, Engenheiro de formação e Vice-presidente do PSD, na apresentação do "Relatório para o Crescimento Sustentável – Uma visão pós-troika", no Auditório da Sede Nacional da Ordem dos Engenheiros.

Na sua apresentação, o Coordenador do Relatório, referiu que o documento aponta 27 desafios estratégicos e 511 recomendações consideradas importantes para libertar o potencial de crescimento de Portugal e debruçou-se sobre os cinco vetores principais em que assenta o trabalho: aprofundamento da democracia e da participação cívica; afirmação de uma nova estratégia de responsabilidade orçamental; adoção de transformações estruturais e investimentos seletivos e reprodutivos nas áreas que constituem as verdadeiras alavancas do crescimento – conhecimento e empreendedorismo, economia verde e política industrial; contributo para a refundação do projeto europeu; e assunção das nossas responsabilidades em prol da equidade e da coesão social.

O orador referiu a relevância de várias iniciativas da Ordem dos Engenheiros com vista a estimular uma melhoria da resposta política às necessidades dos cidadãos, destacando a publicação "Seleção e Avaliação de Investimento Público – documento orientador” produzido pela Ordem em 2012.

Carlos Matias Ramos, Bastonário da Ordem dos Engenheiros, conduziu a sessão, num auditório repleto com engenheiros, onde foram apresentadas e debatidas ideias como: dar mais liberdade aos cidadãos, com menos influência do Estado; reformar o sistema fiscal, alinhando-o com os objetivos de valorização do trabalho e de criação de riqueza e tirar partido da economia verde, conservando e valorizando os recursos naturais.

A elaboração do documento foi promovida pela Plataforma para o Crescimento Sustentável (PCS). A PCS é uma associação independente e sem fins lucrativos que se comprometeu em produzir um
Relatório para o Crescimento Sustentável, no quadro de uma ampla participação pública e do envolvimento de think-tanks e peritos nacionais e internacionais.
Deste modo, foram ouvidos, durante mais de um ano, dezenas de especialistas nacionais e internacionais, realizadas centenas de reuniões e produzidos milhares de páginas de diagnóstico e de recomendações.





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