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APDA em debate sobre a Estratégia Nacional para o setor das Lamas

01 de Junho de 2015 | Geral


A Estratégia Nacional para o Setor das Lamas em Portugal foi o tema para um debate organizado pela Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas (APDA), através da sua Comissão Especializada de Águas Residuais (CEAR), que teve lugar no dia 27 de maio de 2015, no Auditório da Ordem dos Engenheiros, em Lisboa, e que contou com cerca de 125 participantes.

O Presidente do Conselho Diretivo da Região Sul, Eng. Carlos Mineiro Aires, deu as boas vindas a todos os oradores e participantes neste debate durante a sessão de abertura, que contou também com a presença do Secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos, o Eng.  Nelson Geada (Presidente do Conselho Diretivo da APDA), e o Eng. Pedro Béraud (Coordenador da CEAR).

O Secretário de Estado do Ambiente começou a sua intervenção afirmando que este era um tema polémico mas que se fosse "bem gerido”, integra-se no conceito de economia circular "em que o resíduo de uns é a matéria-prima de outros”.

O Presidente do Conselho Diretivo da APDA defendeu que "este não é um tema tão polémico quanto se diz” e aproveitou para sublinhar que esta é "uma oportunidade para discutir e para saber mais sobre este tema”.

O Coordenador da CEAR da APDA, Pedro Béraud, fez  uma apresentação intitulada "Gestão das Lamas em Portugal. Perspetiva das Entidades Gestoras”. Apresentou uma breve caracterização do tratamento e destino finaldas lamas de ETAR em Portugal, afirmando que se estimam que sejam produzidas entre nós 450.000 toneladas de lamas de ETAR domésticas por ano. Traçou alguns possíveis cenários aplicáveis ao nosso País num futuro próximo, em termos de destinos finais para as lamas – incluindo a valorização agrícola (direta ou indireta) eenergética. Abordando a problemática no contexto europeu, salientou que está emcurso a revisão da legislação da União Europeia (UE) sobre fertilizantes (as lamas não estão, neste momento, incluídas) e também que o "princípio da precaução” está vertido nos critérios de fim de resíduos, aprovados pelo Joint Research Centre da UE em dezembro de 2013, não permitindo que as lamas obtenham o critério de produto, mas deixando a cada Estado-Membro a possibilidade de o fazer dentro das suas fronteiras.

Na mesa redonda subordinada ao tema "Evolução Expetável para o Setor das Lamas de ETAR em Portugal” – moderada pelo Presidente do Conselho de Administração da EGF (Empresa Geral de Fomento, S.A.), João Pedro Rodrigues – intervieram Carlos Martins (Gestor da Unidade de Negócios Água – Produção e Depuração da Águas de Portugal), João Pereira(Diretor da Área dos Combustíveis Alternativos da Secil), Patrícia Gonçalves (Administradora da Gintegral), Pedro Afonso de Paulo (Vogal da Direção da AEPSA– Associação das Empresas Portuguesas para o Setor do Ambiente), Pedro Carteiro (Técnico do Centro de Informação da Quercus), Sandro Conceição (Superintendenteda área de Coprocessamento do Grupo Cimpor/Intercement) e Tiago Borges (Administrador Delegado da Ferrovial Serviços).

Este evento terminou com um debate sobre as questões colocadas durante mesa redonda.

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