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Debate sobre a Evolução do Mercado de Eletricidade - Contribuição das renováveis

24 de Junho de 2015 | Geral


Decorreu no passado dia 18 de junho, no auditório da OE, o debate subordinado ao tema "A evolução do mercado de eletricidade. Contribuição das renováveis", uma organização do Conselho Regional Sul de  Colégio de Engenharia Eletrotécnica, com o apoio da APREN – Associação Portuguesa de Energia Renovável.
Depois da intervenção de abertura do Eng.º Carlos Mineiro Aires, presidente do Conselho Diretivo da Região Sul, que manifestou a disponibilidade da OE para acolher as diversas opiniões que o tema em debate possa induzir, António Sá da Costa, presidente da APREN, na sua exposição evidenciou o crescente e sustentado crescimento das energias renováveis na produção de eletricidade no mundo e em particular em Portugal, onde em 2014 já se atingiu uma percentagem de 62% no consumo do continente, valor acima da média uma vez que o ano em causa registou uma hidraulicidade favorável.
Referiu ainda a ocorrência de períodos em que a eólica já superou os 90% da produção, facto impensável há alguns anos atrás, o que demonstra a capacidade técnica dos nossos especialistas e operadores de redes.
A significativa contribuição das renováveis para o equilíbrio da nossa balança comercial, o desenvolvimento da economia e a redução da dependência energética do País foram também aspetos do maior relevo explicados pelo orador.
O diretor de planeamento energético e do risco da EDP, Eng. Pedro Neves Ferreira focou a mudança de paradigma de um mercado marginalista antes muito caracterizado por elevados custos variáveis de produção (carvão, fuel, gás) para um portfólio de centrais com custos marginais próximos de zero (hídrica, eólica, solar) o que coloca desafios novos na regulação e na organização de mercados.
Ambos os oradores foram unânimes na opinião de que o abandono da rede elétrica é ainda uma "utopia” visto que, apesar dos avanços tecnológicos da produção descentralizada, os consumidores exigem uma fiabilidade na disponibilidade do bem de 100% o que torna a produção autónoma excessivamente dispendiosa.
Esta posição foi igualmente assumida por intervenções da assistência no período de debate, debate este que, pela sua vivacidade, demonstrou igualmente o interesse que o assunto em discussão desperta junto dos engenheiros.
Este debate contou com a presença interessada de 130 participantes, e um vivo debate no final do evento.

Consulte aqui as apresentações.





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