![]() De acordo com o Bastonário, Eng. Carlos Matias Ramos, "o País não pode aplicar um euro que seja sem que tenha de antemão a certeza que esse investimento terá retorno". Como tal, defende que "a anteceder a decisão política sobre qualquer tipo de investimento público terá que existir forçosamente uma análise técnico-económica e financeira. Esta análise irá conceder credibilidade e consenso às opções tomadas pelo poder político e evitar que, depois de assumidas, entrem num ritmo de avanços e recuos permanentes gravemente prejudicais para as empresas, que em devido tempo ajustaram as suas capacidades para darem resposta às exigências dos projetos decididos, e ao País porque não só não avança, como vê a sua credibilidade posta em causa perante os seus pares". As propostas apresentadas pela OE foram louvadas pelo Presidente do Tribunal de Contas, Dr. Guilherme d’Oliveira Martins, que sublinhou a oportunidade da iniciativa, destacando mesmo que "este documento orientador é música celestial para o Tribunal de Contas", no sentido em que é de grande utilidade para o trabalho desenvolvido pelo próprio Tribunal. ![]() Os autores do documento, Engenheiros Artur Ravara e José Manuel Catarino, expuseram as principais linhas condutoras e os parâmetros propostos, inspirados no "The Green Book – Appraisal and Evaluation in Central Government", em vigor no Reino Unido, e elaboradas com base na "vivência de processos atribulados de projetos”. As recomendações da Ordem dos Engenheiros irão ser remetidas ao Governo. Documento integral disponível para download a partir daqui. |