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Entrevista à coautora da Menção Honrosa do Prémio Inovação Jovem Engenheiro 2019

01 de Outubro de 2020 | Geral


Na expectativa de conhecer um pouco melhor os vencedores do Prémio Inovação Jovem Engenheiro 2019 (PIJE), desafiámos cada um destes jovens engenheiros a uma flash-interview. A entrevista que se segue pertence à coautora de um dos dois trabalhos distinguidos com uma Menção Honrosa, Ana Sousa.

- Fale-nos um pouco de si…
Sou uma engenheira com uma formação multidisciplinar na área de energia. Comecei por exercer funções de investigadora em hidráulica, enquanto estudante no Instituto Superior Técnico, fiz projeto de hidráulica e infraestruturas para a produção de energia hídrica e voltei à condição de investigadora no domínio da energia. Atualmente sou doutoranda no CERENA, no Instituto Superior Técnico.

- Como é que a engenharia entrou na sua vida?
Comecei pela Engenharia Civil, o que, atendendo ao período atravessado, não se pode afirmar ter sido um bom início. Encontrei resposta às dificuldades no estudo, adicionando competências em várias áreas em torno da temática alargada da energia. Atualmente estou inscrita nos colégios de Engenharia Civil, Engenharia Mecânica e Engenharia Geológica e de Minas.

- Jovem, engenheira, inovadora e premiada. O que representa para si esta combinação?
Como investigadora, a inovação é um dos principais objetivos de tudo o que empreendo. Todavia, a circunstância de ter sido autora de um projeto premiado acalenta a esperança de reconhecimento do meu trabalho, a nível profissional e académico.

- Considera possível a implementação prática do seu projeto a médio prazo?
Sim. O projeto tem uma componente iminentemente prática. A sua génese está numa necessidade da indústria. Os métodos de cálculo subjacentes a este projeto, embora apresentem alguma complexidade e requeiram elevada capacidade computacional, foram desenvolvidos com o intuito de facultar uma aplicação fácil e escalável.

- Em que medida a situação epidemiológica mundial afetou (ou continua a afetar) o exercício da sua atividade profissional?
Não serei uma das pessoas mais afetadas, já que há muitos colegas impedidos de exercer a sua profissão, com diminuições substantivas de rendimentos ou empregados em sectores que serão fortemente afetados nos próximos anos.
No meu caso, vi-me impossibilitada de realizar trabalho laboratorial, o que tentei contornar recorrendo a linhas de investigação com recurso a métodos computacionais. Também as colaborações internacionais foram afetadas pela impossibilidade de viajar. Ainda assim, é possível realizar investigação mobilizando meios informáticos, discutindo ideias e obtendo orientação remotamente.

- Uma mensagem aos jovens engenheiros.
Continuem a estudar porque não existe formação a mais, nem formação demasiado avançada para a profissão de engenheiro.

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