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Futuros engenheiros químicos e biológicos atentos a potenciais empregadores

21 de Novembro de 2011 | Engenharia Química e Biológica


O Conselho  Regional Sul do Colégio de Engenharia Química e Biológica levou a cabo, no dia 10 de Novembro de 2011, um Colóquio subordinado ao tema "Formação em Engenharia Química e Biológica: As perspectivas das Escolas e dos Empregadores”, que contou com mais de meia centena de participantes, na sua maioria estudantes ou recém-graduados em Engenharia Química ou Engenharia Biológica.

 

Esta iniciativa pretendeu pôr em contacto directo empregadores industriais de engenheiros químicos e biológicos e responsáveis dos departamentos de Engenharia Química e Biológica das principais Escolas da região de Lisboa (IST/UTL, FCT/UNL e ISEL/IPL), no sentido de contribuir para a compatibilização entre a oferta de licenciados e mestres face à procura dos empregadores por parte da indústria. Numa altura em que assume importância primordial a integração de recém-formados no mercado de trabalho, esta acção procurou dar a conhecer o que é que os empregadores pretendem actualmente  dos seus futuros colaboradores e aquilo que mais valorizam no desenvolvimento das carreiras, principalmente face àquilo que as Escolas oferecem em termos de formação de base e complementar. Os empregadores presentes foram a Secil, a Adubos de Portugal, a Hovione, a Portucel-Soporcel, a Resiquímica e a Galp Energia. Todos foram unânimes em reconhecer que as principais Escolas de Engenharia da região de Lisboa formam graduados em Engenharia Química e Biológica com uma sólida formação de base, sendo ainda de registar que seria desejável que esta formação passe, no futuro, a incluir mais formação em gestão, competências comportamentais, assim como inovação e empreendedorismo. Os empregadores valorizam, além destas características, a capacidade de desenvolver trabalho em equipa, resolução pragmática de problemas, facilidade de comunicação, elevado grau de responsabilidade, dinamismo e pró-actividade, diversidade de actuação, capacidade de liderança, perseverança e resiliência, disponibilidade pessoal, assim como a coincidência dos interesses profissionais com os das empresas.

 

Da parte das Escolas, o Vice-reitor da UNL, Prof. João Paulo Crespo, referiu-se especificamente à mudança de paradigma operada com a reforma de Bolonha e às consequências daí decorrentes para a forma de aprendizagem dos alunos, que deverão adoptar atitudes cada vez mais interventivas e empenhadas. Esta posição foi ainda compartilhada pelos Presidentes de Departamentos de Química das Escolas de Engenharia da região de Lisboa, que têm vindo a alterar os currículos dos cursos no sentido de os tornar mais adequados à actual situação do mercado de emprego nacional, europeu e internacional, concordando na necessidade de introduzir, no ensino, uma maior componente de gestão, inovação e empreendedorismo, recorrendo sempre que possível a técnicas de ensino inovadoras, ao apoio de tutores e ainda ao ensino por projecto.

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