Caras e caros Colegas, amigas e amigos, Não tenho por hábito dirigir-vos mensagens por altura da Páscoa, uma festa religiosa ligada sobretudo aos católicos e sem qualquer simbolismo para outras religiões e crenças, o que temos de saber respeitar. Todavia, este ano é diferente, pois, razões inesperadas obrigam-me a fazê-lo. Vai ser uma Páscoa atípica, com circulação restrita e com fortes alertas para que as famílias não se juntem a fim de acautelarmos a segurança de cada um e de todos nós, ao evitarmos situações que possam potenciar o risco de contágio do COVID-19. No fundo, uma Páscoa de isolamento, não festejada, distante das nossas famílias e amigos, ao contrário do que seria habitual. Uma Páscoa que, pelo que encerra, pode ser destinada à introspeção sobre as razões da vida e da sua efemeridade. Quero alentar-vos com a visão positiva que temos de adotar e trazer-vos a esperança no rápido abrandamento da pandemia e no tranquilo e progressivo regresso à nossa normalidade. Manifestar o meu apoio e solidariedade para com aqueles que, de forma direta ou indireta, já viram partir familiares e amigos e para os que estão a sentir os efeitos do brutal impacto gerado na economia nacional e global, vendo os seus empregos e salários ameaçados. O problema infelizmente é, como sabemos, global e espero que as medidas que têm sido encontradas ajudem a mitigar os seus reais efeitos. Ninguém está preparado para estas situações. Apesar de tudo, a todas e todos, desejo uma Páscoa Feliz. Com estima, envio um abraço, Carlos Mineiro Aires Bastonário
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