A reflexão "Mais Engenharia Informática, Mais Indústria” organizada pelo Conselho Regional Sul do Colégio de Engenharia Informática, com a participação do Conselho Nacional do Colégio de Engenharia Informática, realizou-se no dia 1 de julho, no seguimento da reflexão de maio sobre a "identidade da Engenharia Informática”. Contou com cerca de meia centena de participantes.

Mantendo-se a necessidade da identidade, esta reflexão centrou-se na temática atual da urgência de criação de mais riqueza, no que entendemos ser possível com mais Engenharia Informática. Os dois exemplos de indústria de engenharia Informática, Outsystems e Sensei, demonstra-o. 

O caso da Outsystems já um "unicórnio”, deixou a certeza de que o paradigma está a mudar. Finalmente vislumbramos o resultado do crescimento exponencial de engenheiros formados pelas nossas universidades e politécnicos. A Outsystems, na pessoa do seu vice-presidente para a engenharia, Eng. José Caldeira, mostrou-nos como é possível desenvolver indústria com os nossos engenheiros, mesmo quando um crescendo de atenção cá dentro apenas ocorre depois do sucesso lá fora. Já o exemplo mais recente da Sensei apresentado pelo seu Chief Scientific Officer, Eng. Paulo Carreira, ao mesmo tempo que relata um ambiente mais favorável de apoios cá dentro, identifica a necessidade de uma estratégia de desenvolvimento da engenharia a nível nacional. 

A ideia de um Laboratório Nacional de Engenharia Civil (não militar), um LNEC a pensar e a apoiar um esforço de industrialização do país, poderia ser o agregar de sinergias na reprodução do sucesso em relação à indústria da construção civil. A engenharia informática enquanto potencial contribuinte para um crescendo de incorporação nacional na "construção” do digital, poderá ser a oportunidade em colaboração com as outras especialidades de engenharia. Em qualquer das especialidades, o exercício de engenharia deveria incorporar a preocupação de um crescendo de produtos concebidos, desenvolvidos, validados e fabricados sob a responsabilidade da nossa engenharia. A inovação deveria ocorrer com o que melhor o país sabe fazer. Mesmo que não fabrique, saberá por certo comprar melhor.