Com uma presença de setenta participantes, a sessão decorreu de forma informal e participada, muito motivada pelos ataques cibernéticos a instituições portuguesas que se têm multiplicado nos últimos meses. A sessão abordou vários tópicos centrais na temática, desde os ataques por vulnerabilidades no serviço DNS, até à descrição de algumas práticas de correção, com enfoque nos intervalos de tempo da sua aplicação e respetivo impacto em sistemas críticos industriais e de importância estratégica na sociedade. Na discussão em torno da responsabilidade e boas práticas, foi abordada a importância do Engenheiro Informático como um dos pilares de garante das organizações para minimizar e mitigar incidentes, desde a camada de rede à aplicacional, sendo sobejamente necessária a sua intervenção ativa na definição e desenvolvimento dos sistemas informáticos em geral.

Na ligação da engenharia à política, o espectro de discussão alargou-se aos atos de engenharia informática em prol da adequada proficiência profissional, na sua necessidade de passar a figurar como uma obrigatoriedade na contratação de profissionais e de trabalhos ou contratos no mercado. Foram discutidos vários exemplos comparativos de outras especialidades de engenharia cuja criticidade impõe legislação exigente para a prática dos atos de engenharia como garante de segurança na sociedade, com enfoque na necessidade de se evoluir a Engenharia Informática na sua reconhecida competência e importância para defesa e desenvolvimento da sociedade.