A oportunidade de excelência de conhecer um dos projetos mais inovadores portugueses do século XXI, na área das energias renováveis, foi promovida pelo Colégio de Engenharia Eletrotécnica da Região Centro da Ordem dos Engenheiros.

O WindFloat Atlantic, o primeiro parque eólico marítimo flutuante semissubmersível do mundo, é um projeto pioneiro liderado pela Windplus S.A. — Oceans Winds, numa colaboração entre EDP Renováveis & Engie, Repsol e Principle Power.

Localizado a 20 km da costa de Viana do Castelo, Portugal, numa área do Oceano Atlântico com cerca de 95 m de profundidade, o projeto WindFloat Atlantic vem na esteira do êxito do protótipo WindFloat1 que esteve em funcionamento de 2011 a 2016. Este protótipo de 2MW produziu energia ininterruptamente ao longo de cinco anos com sucesso, sobrevivendo completamento ileso a condições climatéricas extremas, incluindo ondas de até 17 metros de altura e ventos de 60 nós.

Após comprovada a eficácia do protótipo, o projeto começou a desenvolver-se, culminando, em julho de 2020, com a instalação da terceira plataforma em alto mar, momento que marcou também o início da produção de energia para a rede portuguesa.

Foi recentemente confirmado que o primeiro leilão de eólica "offshore" em Portugal deverá decorrer ainda este ano, pelo foi uma excelente oportunidade para dar a conhecer esta solução de energia renovável que ajudará Portugal a atingir os objetivos ambicioso da transição energética.