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Conferência - "Lisboa - Acessibilidades e Transportes"

A Especialização em Transportes e Vias de Comunicação da Ordem dos Engenheiros organizou, no dia 11 de julho, em Lisboa, a Conferência "Lisboa - Acessibilidades e Transportes".

A oportunidade do debate decorre de vários fatores, nomeadamente das taxas crescentes de procura a que a cidade de Lisboa tem estado sujeita em todos os contextos. 
Com o atenuar da crise e devido ao crescimento da economia, desde o ano passado que a procura interna está a aumentar de forma sustentada, e a procura externa, explicada essencialmente por indicadores de Turismo, manifesta evolução semelhante a taxas bastante superiores.

Conjuntamente, estas duas dinâmicas exigem respostas compatíveis de todos os sistemas urbanos da cidade de Lisboa, mas com maior pressão sobre as Infraestruturas, Serviços e Sistemas de Transportes.

Foram, ou estão a ser, concretizados diversos programas de melhoramentos de iniciativa municipal, através de intervenções à superfície em importantes corredores de transportes, com vista à dotação de condições de circulação mais amigas do Cidadão, do Ambiente e da Cidade, que em certos casos e pelas perturbações provocadas pelos trabalhos carecem de esclarecimento, principalmente sobre os principais objetivos e enquadramento em novas opções de seleção modal ou de escolha comportamental oferecidas ao cidadão por um Sistema de Transportes Urbanos sempre em evolução.

Mas, em certas situações, os utilizadores dos transportes públicos deparam-se com uma oferta dos serviços pouco fluída ou de capacidade e comodidade inferiores, que decorrem de opções financeiras e operacionais condicionadas pela forte redução do investimento público no setor desde o início da crise financeira, associada também a opções políticas de titularidade e organização das respetivas empresas.

Como charneira entre os sistemas de transportes públicos e privados, o ordenamento do espaço urbano e a gestão de recursos, bem como os princípios e práticas de estacionamento subjacentes às políticas municipais, nem sempre têm sido interpretados pelos cidadãos de forma positiva como fatores de equidade e distribuição, o que suscita alguma necessidade de esclarecimento mais detalhado.


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