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Seminário - Reabilitação Sísmica dos Edifícios

Apesar do território nacional se encontrar sujeito, em maior ou menor grau, à acção dos sismos, a grande parte dos edifícios existentes, em particular os mais antigos e aqueles que foram projectados e construídos anteriormente à actual regulamentação estrutural, não estão dotados de capacidade resistente suficiente para suportarem um abalo sísmico intenso. Esta realidade não pode ser ignorada, antes requer medidas apropriadas de resolução do risco daí resultante para pessoas e bens.

As intervenções de reabilitação desses edifícios não devem, portanto, cingir-se aos aspectos estéticos ou de conforto e habitabilidade, mas devem envolver, também, os aspectos estruturais.

Actualmente, os edifícios podem ser objecto de intervenções de reabilitação sísmica, que possibilitam, com elevada fiabilidade, a prevenção de danos severos e a limitação dos prejuízos.

Em resultado da evolução dos materiais e processos construtivos ao longo do tempo, o edificado nacional é constituído por tipologias muito variadas, que requerem abordagens específicas em qualquer das fases de intervenção (inspecção e diagnóstico, projecto e execução da obra).

Assim, no caso dos edifícios antigos, requer-se dos profissionais envolvidos um conhecimento profundo de materiais e processos construtivos que entretanto caíram em desuso. Os edifícios recentes, embora dotados, na sua maioria, de estruturas de betão armado, podem diferir substancialmente no comportamento sísmico, quer em função da regulamentação aplicável à data da sua construção, quer em função dos cuidados postos na sua concepção, projecto e construção.

O conhecimento nesta área encontra-se hoje suficientemente consolidado, nada justificando que a questão do comportamento sísmico dos edifícios existentes continue a ser ignorada. Com o presente Seminário, organizado conjuntamente entre a Ordem dos Engenheiros, através da Especialização em Estruturas e o GECoRPA, pretendeu-se divulgar o modo como tal questão pode ser abordada na prática.

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