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Cálculo de esforços e dimensionamento

A análise global do Edifício dos Auditórios foi realizada recorrendo a um modelo tridimensional de elementos finitos de casca. O modelo é constituído por todos os elementos que formam a estrutura primária: a casca exterior, as duas paredes longitudinais principais, a parede no alinhamento 7, o Pequeno Auditório, os pilares inclinados exteriores e interiores, as duas caixas de escadas do lado Norte, os pilares centrais, as lajes dos pisos e a escada principal.
Além de servir para determinar os esforços em todos os seus elementos, devido às acções gravíticas, térmicas, reológicas, sísmicas e do vento, serviu, igualmente, para determinar os deslocamentos e as deformações.
A necessidade de limitar a dimensão do modelo, de modo a garantir a compreensão clara do seu funcionamento estrutural e a permitir uma rápida detecção de inevitáveis erros de modelação, levou a que nele só fossem considerados os elementos que se verificou terem importância significativa no comportamento global da obra. Os restantes elementos foram estudados através de modelos separados mais ou menos complexos, sendo as acções por eles transmitidas à estrutura primária consideradas no estudo desta. As lajes incluídas neste modelo foram introduzidas de forma simplificada, de modo a serem avaliados os esforços de membrana nelas existentes e os momentos por elas introduzidos na casca exterior. O estudo dos esforços de flexão nas lajes foi realizado em modelos separados e mais refinados.
O referido modelo deu origem a vários outros que dele diferem apenas pelo maior refinamento e pormenorização da malha de elementos finitos em certas zonas. Desta forma, foi possível estudar, por exemplo, os painéis exteriores, considerando todas as suas aberturas, utilizando malhas refinadas em zonas de concentração de esforços e considerando acções localizadas não introduzidas no modelo “mãe”, sem nunca deixar de considerar os esforços resultantes do funcionamento global para todas as combinações de acções.


Parque de Estacionamento

As lajes que constituem os pisos dos parques de estacionamento são em betão armado, maciças e fungiformes. Apoiam se em pilares isolados, em paredes de betão armado, nas paredes inclinadas do Edifício dos Auditórios e nas paredes de contenção periférica, estas últimas através de ferrolhos.
Da mesma forma que no caso do Edifício dos Auditórios, e apesar dos seus quase 130 m de comprimento, a estrutura dos parques é monolítica, sem juntas. No entanto, as duas estruturas são separadas por uma junta de dilatação que é materializada na cantoneira de apoio das lajes do parque nos painéis do edifício dos auditórios.
Os pilares são circulares com capiteis tronco-cónicos e dispõem se, geralmente, segundo uma malha quadrada de 7,8 x 7,8 m2.

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