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Ordem alerta para resistência sísmica das instalações hospitalares
Ordem alerta para resistência sísmica das instalações hospitalares
| Comunicado à Imprensa | |
| Comunicado da Região Sul da Ordem dos Engenheiros | ||
20/2005 | 19 de Outubro de 2005 | |
Ordem alerta para resistência sísmica das instalações hospitalares A Ordem dos Engenheiros (OE), através da Região Sul, realiza no dia 20 de Outubro, pelas 18:00h, um Seminário sobre "Especificações para o Comportamento Sismo-Resistente de Novas Instalações Hospitalares”, que vai decorrer no Auditório da sede da OE, em Lisboa. Este encontro resulta do trabalho conjunto desenvolvido entre a Direcção-Geral das Instalações e Equipamentos de Saúde (DGIES) e o Instituto de Engenharia de Estruturas, Território e Construção, do Instituto Superior Técnico (ICIST), no sentido de desenvolver um "Programa de Avaliação da Vulnerabilidade Sísmica das Instalações Hospitalares da Área Metropolitana de Lisboa”, que vai ser apresentado neste seminário. Numa altura em que se assinalam os 250 anos do Terramoto de Lisboa (1755) e em que o Governo anuncia a intenção de construir novas unidades hospitalares, a Ordem dos Engenheiros considera oportuno tratar este tema, uma vez que a actual legislação sobre a matéria, em vigor desde 1985, prevê que este tipo de equipamento tem de resistir ao colapso em caso de sismo, mas é omissa quanto à necessidade de o mesmo ficar em condições de funcionamento. Isto porque se trata de instalações com um risco sísmico elevado devido ao nível constante de ocupação (corpo clínico, funcionários e utentes/doentes), à sua função socialmente relevante, com particular importância após a ocorrência de um sismo, sem esquecer o seu elevado valor material (edifício e equipamentos). Por todas estas razões, as unidades hospitalares são de uma importância estratégica, pelo que a sua construção anti-sísmica deve revestir-se de especiais cuidados, muito superiores aos dos edifícios correntes, não só garantindo a resistência ao colapso, mas também permitindo que continuem operacionais, caso ocorra um abalo sísmico.
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