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Gestão económica de frotas rodoviárias - a formação do preço no transporte de mercadorias

de João Reis Simões

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€ 15,50(Não Membro)

€ 13,00(Membro)

Segue para o correio em 48h


Entendeu o Engenheiro João Reis Simões solicitar-me, de forma que considero particularmente amigável, que elaborasse um prefácio para a sua obra "Gestão Económica de Frotas Rodoviárias – A formação do preço no transporte de mercadorias”.

Sinto-me, naturalmente, honrado pelo convite que me foi feito e, depois de tomar conhecimento do texto elaborado por João Reis Simões, enveredo pelo prazer de tecer alguns breves comentários, que penso serem pertinentes sobre o autor e a obra.

Conheci João Reis Simões no início de 1997, quando me preparava para vir a exercer, durante cerca de seis anos, uma das tarefas profissionais em que me empenhei intensamente como profissional, como gestor e como homem que gosta de estar atento à realidade económica e social do País e que, acima de tudo, gosta e se empenha em, dentro das suas limitadas capacidades, exercer os seus deveres de cidadania. Falo da presidência do Conselho de Administração da CARRIS.

João Reis Simões, como administrador responsável pelas áreas que estavam sob sua jurisdição, demonstrou sempre uma excelente capacidade profissional para planear e executar as tarefas que lhe cabiam, cumprindo com grande rigor e determinação as tarefas inerentes às decisões que emanavam do Conselho em que ele próprio participava na análise das opções sobre as iniciativas próprias ou de outros membros do Conselho. 

João Reis Simões é um engenheiro mecânico com uma formação académica de relevo, com uma capacidade particular para abordar e aplicar métodos matemáticos razoavelmente sofisticados e com um perfil que o leva, diria, a apaixonar-se pelas tarefas em que se envolve aplicando no seu estudo e desenvolvimento metodologias técnica e cientificamente sólidas.

Tive o prazer, enquanto responsável pela gestão de uma empresa com a dimensão e a complexidade técnica, humana e social que a CARRIS ostenta, de me orientar, no exercício do que julgava serem as minhas funções, por uma visão que tende a por de lado alguns princípios de liderança que privilegiam a ideia de que "manda quem pode e obedece quem deve”. A gestão participativa que sempre defendi, apesar da cultura presidencial dominante na empresa, encontrou um aliado significativo na equipa que, por força das circunstâncias então prevalecentes, encontrei já praticamente instalada. A forma como a equipa e o colectivo da CARRIS correspondeu a esse tipo de gestão, designadamente, no estudo e concretização de alguns projetos que introduziram alterações de carácter estrutural no perfil, no funcionamento e na cultura prévia da empresa, apesar das enormes dificuldades que houve que ultrapassar, designadamente, no campo financeiro, faz-me acreditar que a doutrina seguida é a mais adequada ao sucesso da gestão. 

Convirá dizer e sublinhar que, ao contrário do que, por vezes é intuído, e sempre afirmei isso de um modo muito claro, encontrei na empresa uma cultura de grande exigência servida por trabalhadores, a todos os níveis, altamente experientes e qualificados.
Relevo o contexto da empresa porque João Reis Simões é, simultaneamente, um ator e, digamos, um produto da CARRIS, enquanto empresa de referência no sector dos transportes urbanos de passageiros, servida, repito, por recursos humanos de elevada qualidade.

O trabalho técnico que o autor se propôs realizar revela, duma forma evidente, a sólida formação de base que assinalei anteriormente, o saber de experiência feito que o autor foi adquirindo e refinando no decorrer da sua rica e intensa vida profissional e, ainda, um domínio dos conceitos teóricos e práticos inerentes à atividade que aborda, digno de ser sublinhado. Estando eu apenas familiarizado com uma parcela relativamente modesta da área de especialização de João Reis Simões, não posso deixar de relevar a análise sistemática que este conduz na observação e na dissecação dos fatores de sucesso de uma atividade que, sendo essencial para assegurar a logística eficiente das economias modernas, faz depender, como na generalidade das atividades económicas, essa eficiência da formação adequada dos recursos humanos. Esta obra revela-se, no meu entender, como excelente contributo para essa formação.

Helder de Oliveira

Janeiro de 2021

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