Num contexto profissional absolutamente inédito em Portugal, em que as medidas de contenção do novo coronavírus demandam isolamento social e reajustamento das práticas laborais, fomos saber juntos dos nossos membros qual o impacto de toda esta situação no exercício da sua profissão de engenheiro. O testemunho de hoje pertence a Madalena Ponte, segunda premiada (ex aequo) do Prémio Inovação Jovem Engenheiro 2019. Em que medida a atual situação epidemiológica mundial afetou (ou continua a afetar) o exercício da sua atividade profissional? Felizmente, o meu trabalho tem uma elevada componente analítica e de investigação que pode ser realizada em casa. Antes da situação epidemiológica tinha um trabalho laboratorial a decorrer que teve de ser interrompido, mas a situação não é grave uma vez que a FCT prorrogou a duração das bolsas de doutoramento por dois meses, facilitando a minha situação e a de mais colegas. Adicionalmente, como aluna de primeiro ano de doutoramento, tinha unidades curriculares para realizar presencialmente este semestre, que foram muito bem substituídas por videoconferência. Face à atual realidade, a minha situação em relação ao próximo semestre ainda se encontra indefinida, uma vez que o meu doutoramento é partilhado com a Universidade de Pavia, Itália, um dos países que mais tem sofrido com a pandemia. |