As "Rotas do Bastonário – Engenharia em Movimento” decorreram hoje, 8 de fevereiro, na linha circular do Metropolitano de Lisboa. A visita contou com uma comitiva da Ordem dos Engenheiros, liderada pelo Bastonário, Fernando de Almeida Santos, bem como com o Presidente do Metropolitano de Lisboa. Depois da apresentação do empreendimento da linha Circular, a comitiva deslocou-se até à futura estação Estrela, onde foi possível a visualização dos túneis em direção ao Rato e a Santos. A visita aos trabalhos continuou pela futura estação Santos e finalizou com um percurso a pé até ao estaleiro do Aterro da Boavista. A sociedade Metropolitano de Lisboa foi constituída a 26 de janeiro de 1948 e tinha como objetivo o estudo técnico e económico, em regime de exclusividade, de um sistema de transportes coletivos fundado no aproveitamento do subsolo da cidade. O projeto da linha circular prevê o prolongamento da linha do Metro em 1.900 metros. A obra prevista irá ligar o Rato ao Cais do Sodré através de uma nova linha Verde, criando duas novas estações: Estrela e Santos. "Não existe um plano metropolitano de transportes para Lisboa. O nosso investimento no Metro está muito ligado aos ciclos económicos e não há o planeamento de investimentos que gostaríamos de ter, o que dificulta a retenção de pessoas qualificadas. Temos uma média de idade de 49 anos nos nossos quadros e temos imensa dificuldade para conseguir contratar em algumas especialidades de engenharia." Palavras de Vítor Domingues dos Santos, Presidente do Metropolitano de Lisboa, durante uma reunião com o Bastonário e a comitiva que o acompanha hoje nas Rotas do Bastonário no Metropolitano de Lisboa. |