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Equilíbrio carbónico e energias limpas debatidos pela Ordem dos Engenheiros

A Central Tejo, em Lisboa, acolheu, no dia 22 de junho, a conferência intermédia do "Ano OE Energia e Clima”, organizada pela Ordem dos Engenheiros e dedicada ao tema "Equilíbrio Carbónico e Energias Limpas”.

Foram oradores na sessão, especialistas no setor provenientes do meio empresarial, académico e da área de investigação, tendo as diferentes intervenções sido unânimes quanto à urgência de ação com vista à descarbonização.
O Bastonário, Fernando de Almeida Santos, recordou que a Ordem dos Engenheiros tem vindo a insistir no debate e na sensibilização de todos os agentes, sejam eles económicos, sociais e políticos, para a necessidade de intervenção relativamente às alterações climáticas e às eficiências energética, hídrica e material. A estes temas tem a Ordem dedicado boa parte das suas atividades ao longo dos últimos anos. O responsável manifestou, ainda assim, algum otimismo. "Todas as alterações têm tido por base a matéria-prima disponível, e Portugal tem três recursos que lhe permitirão estar na linha da frente: o mar, o sol e as competências da sua Engenharia”.

Quanto aos gases com efeito de estufa, "a boa notícia é que o ritmo da tendência de aumento das emissões está a diminuir”, embora a trajetória seja ainda de subida das emissões na grande maioria dos países. Os dados, avançados por Filipe Duarte Santos, Presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS) e keynote speaker da sessão, demonstram ainda que o consumo global do recurso água "está a subir de uma forma que não é sustentável” e que a tendência para o "aumento da seca é grande em vários territórios do mundo, nomeadamente na Península Ibérica”. Por outro lado, os níveis de precipitação reduziram muito substancialmente. De acordo com o especialista, "temos, de facto, um problema grave relativo à descarbonização”.

As apresentações dos restantes oradores convidados foram organizadas em cinco painéis temáticos: balanço e desafios, eficiência energética, combustíveis renováveis e sintéticos, produção renovável de eletricidade e o sistema energético na transição para a neutralidade climática.

Durante a conferência foi assinado um protocolo de colaboração entre a Ordem dos Engenheiros e a ADENE, subscrito pelos responsáveis máximos de ambas as organizações tendo em vista o reforço da qualificação dos engenheiros ao nível do Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (SCE) e da eficiência energética em termos globais.

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